Vereador preso em operação em Campos é transferido para casa de custódia
19/09/2024
(Foto: Reprodução) Candidato à reeleição foi preso em flagrante na nesta quarta-feira (18) na operação 'Pleito Morta'. Ele está à disposição da Justiça. O vereador Bruno Fernando Santos de Azevedo (Bruno Pezão) Foi transferido na manhã desta quinta-feira (19) para a casa de custódia Dalton Crespo
Yuri Ramos/g1
O vereador Bruno Fernando Santos de Azevedo foi transferido na manhã desta quinta-feira (19) para a casa de custódia Dalton Crespo, em Campos dos Goytacazes, Norte Fluminense.
O candidato à reeleição passou a noite na 143ª Delegacia do Centro e fez exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal ainda pela manhã. Ele foi preso em flagrante nesta quarta-feira (18) na operação ''Pleito Mortal'' do Ministério Público do Rio e da Polícia Civil.
A operação teve como objetivo investigar a morte de um cabo eleitoral em Campos e os agentes encontraram cerca de R$ 663 mil em espécie e R$ 470 mil em cheques e notas promissórias. A suspeita é de que o valor seja proveniente de extorsões praticadas na Baixada Campista.
Operação Pleito Mortal mira suspeitos da morte de cabo eleitoral em Campos
A defesa do vereador Bruno Pezão informou, em nota, que o processo que gerou o mandado de busca e apreensão ainda está em segredo de justiça da 1ª Vara Criminal, o que tem cerceado o direito de defesa do vereador. A nota ainda diz que o auto de prisão em flagrante só foi liberado pela delegada responsável às 8h48 desta quinta, mas que todas as providências estão sendo tomadas para que a soltura do vereador aconteça o mais breve possível.
A Polícia Civil informou, em nota, que Bruno Pezão é investigado por envolvimento em um homicídio e foi autuado em flagrante por lavagem de dinheiro.
A ação foi realizada após investigação da Polícia Civil, manifestação favorável do Ministério Público, bem como do Poder Judiciário, com a expedição das medidas cautelares que foram cumpridas nesta quarta. Todos os procedimentos ocorreram dentro dos prazos previstos pela legislação.
O Tribunal Regional Eleitoral disse, em nota, que a Justiça Eleitoral não foi comunicada sobre a prisão até a manhã desta quinta-feira. O registro de candidatura de Bruno Pezão foi deferido em 26 de agosto, pelo Juízo da primeira instância. Não há qualquer impugnação do Ministério Público nos autos do processo.
